Necrologia

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Frei Ari Tognon

29/11/1950
08/12/1991

Tapejara - RS

 

Zeloso, simples, fraterno e de profunda espiritualidade. Grande capacidade de trabalho e de superação de obstáculos. Homenageado em Veranópolis, na E.M. Irmão Jerônimo, Grêmio Estudantil Frei Ari Tognon.

 

Registro
Ingressou na Fraternidade, no dia 29 de março de 1973, recebido por Frei Osório Bebber (provincial). Fez o noviciado em Marau, e lá professou, no dia 01.02.1876. Foi ordenado presbítero em Tapejara, por Dom Cláudio Colling, no dia 19.01.1980. Desempenhou o ministério sacerdotal e a vida fraterna em Veranópolis, atuando como professor e diretor do Seminário Seráfico São José. No início de ano de 1988, assume como guardião, mestre dos noviços e diretor da JUFRA - Regional, na Fraternidade São Boaventura, em Marau. Além do processo formativo ordinário, participou de diversos cursos para formadores em São Paulo, Rio de Janeiro, Montevidéo e Roma. Em 08.12.1991, dia da Festa da Imaculada, durante um jogo amistoso de vôlei, na quadra de esportes da Paróquia Cristo Rei, Marau, Frei Ari chocou-se contra a estaca da rede e, secionou a carótida do pescoço com o gancho da manivela da roldana. Foram suas últimas palavras: "Meu Deus, me ajude! Minha Nossa Senhora! A missa de corpo presente foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Urbano Allgayer e concelebrada por 65 sacerdotes. O governo provincial, fez-se presente. Foi sepultado no dia 09.12.1991, no jazigo dos Frades Capuchinhos, Cemitério Municipal de Marau. Contava 41 anos.

 

Informações pessoais
ARI TOGNON - Filiação Miguel Tognon e Adelaide Miorando Tognon

Frei Vilson Piazza

30/05/1962
09/12/2000

Antonio Prado - RS

 

Atuou na Pastoral e Serviços Fraternos

 

Registro
Ingressou no Seminário Seráfico Nossa Senhora de Fátima, Ipê/RS, no dia 28.02.1977. Fez o noviciado e professou em Marau, no dia 27.01.1985, nas mãos do frei Aldo Colombo. Os votos perpétuos no dia 17.01.1993, na Capela da Salete em Antonio Prado. Cursou 2 anos de filosofia na Universidade de Caxias do Sul (UCS) e em duas oportunidades Teologia na Estef, Porto Alegre (1986 e 1993) e troca do estado clerical pelo laical. Prestou serviços fraternos e pastorais em Porto Alegre, Flores da Cunha, Rio Grande. Era serviçal e disponível. Esteve de 1989a1993, na Província São Francisco de Assis, Brasil Oeste, atuou na pastoral em Juruena e Castanheira(MT). No dia 20.04.1989, em Castanheira, foi atacado e agredido, deixado dasacordado no mato. Recuperou-se. Retornou ao RS, trabalhou em Veranópolis e Ipiranga do Sul (na Granja Fátima). Em agosto de 2000 passou no vestibular da Universidade de Passo Fundo (UFP), para o curso de veterinária, foi cancelado. Designado para residir em Ipê, encontrava-se na Casa de Rosa do Mar, onde foi encontrado morto, na manhã do dia 08.12.2000. A missa de corpo presente foi celebrada pelo Provincial Frei Luiz S. Turra, concelebrada por 15 presbíteros e 27 frades. em Ipê, onde foi sepultado, Cemitério Público Municipal. Contava 38 anos.

 

Informações pessoais
VILSON PIAZZA - Filho de Vitório Piazza e Angelina Toresan Piazza

Frei João de Cognin

26/04/1856
10/12/1933

Cognin - França

 

Foi o 1º Reitor Capuchinho do Seminário Diocesano e Comissário Provincial

 

Registro
Professou no dia 24.10.1875, na França, onde foi ordenado presbítero no dia 17.02.1883. Veio para a Missão do Rio Grande do Sul. Trabalhou de 1903 a 1907. Homem culto, caráter nobre, altivo e intransigente, espírito observador e prudente. Foi reitor do Seminário Diocesano em Porto Alegre e Comissário Provincial. Regressou a França. Foi eleito Provincial de Sabóia. Faleceu no dia 10.12.1933, com 77 anos, Meylan (França), onde está sepultado.

 

Informações pessoais
PIERRE GREMO

Frei Odorico Dalmolin (José Dalmolin)

24/08/1912
10/12/1993

Sacerdote.

Nasceu no dia 28 de outubro de 1912 em Antônio Prado/RS. Filho de Maria Giulian e Girolamo Dalmolin.

  • Ingressou no Seminário no dia 16 de fevereiro de 1925 em Veranópolis/RS.
  • Profissão Temporária no dia 10 de fevereiro de 1929 em Flores da Cunha/RS.
  • Profissão Perpétua no dia 25 de dezembro de 1933 em Garibaldi/RS.
  • Ordenação Diaconal no dia 22 de maio de 1937 em Garibaldi/RS.
  • Ordenação Presbiteral no dia 08 de agosto de 1937 em Garibaldi/RS por Dom José Baréa.

 

No mesmo ano de sua Ordenação Presbiteral, foi para Roma e estudou Direito canônico na Gregoriana e depois em Toulouse/França, recebendo o doutorado. Após os estudos na Europa, não podendo voltar ao Brasil por causa da 2ª Guerra Mundial, trabalhou em Annecy/França como professor e Mestre de Noviços.

Na Província do Rio Grande do Sul trabalhou em Marau, Porto Alegre, Caxias do Sul e Garibaldi, além de prestar serviços na Procuradoria da Cúria Geral em Roma/Itália.

Em 1964 integrou-se à Província do Brasil Central ficando em Brasília/DF, onde sempre trabalhou. Faleceu no ano de 1993 e foi sepultado no jazigo dos Capuchinhos do Cemitério Campo da Esperança em Brasília/DF.

Estava com 81 anos, 64 de vida religiosa e 55 de Presbítero.

Frei Achylles Chiappin

07/11/1932
10/12/2016

 Frei Achilles Chiappin faleceu na Casa São Frei Pio, em Caxias do Sul, às 17h15 da tarde da terça-feira 9 de fevereiro,  de parada cardiorrespiratória e falência de múltiplos órgãos, em consequência de câncer com metástase óssea e em vários órgãos. Tinha 83 anos, 65 de religioso capuchinho e 58 de presbítero.

 

    O corpo foi trasladado para Porto Alegre, para ser velado, desde as 7 horas da quarta-feira, dia 10, na capela do Convento São Lourenço de Brindisi, junto à Paróquia Santo Antônio do Partenon, morro Santo Antônio.

 

    O sepultamento com missa de corpo presente foi realizado às 15h, na igreja Santo Antônio do Partenon, na missa de Quarta-feira de Cinzas. O sepultamento foi no Memorial dos Capuchinhos de Porto Alegre, junto ao Convento São Lourenço.

 

    Frei Achylles, que vivia na Fraternidade São Judas Tadeu, em Porto Alegre, havia sido transferido do Hospital Mãe de Deus (onde estava internado há 10 dias) na última sexta, 5, para a Casa São Frei Pio, junto ao Convento Imaculada Conceição, ainda bastante debilitado. Ontem, dia 8, sua saúde piorou, com pressão baixa e febre, passando a respirar com auxílio de oxigênio e com poucas reações. Das suas enfermidades recentes sabe-se que teve tumor de próstata há 8 anos e, em 2013, retirou tumor de fígado; as sucessivas manifestações de câncer desembocaram em múltipla metástase, especialmente óssea (coluna e bacia).

 

     Nasceu em Caxias do Sul em 7 de novembro de 1932, filho de Aquelino Chiappin e Thereza Nichele Chiappin. De uma família de quatro irmãos, estudou no Colégio La Salle. Ingressou no seminário São José, de Veranópolis em 21.12.1944, seguiu para o seminário de Ipê (1947) e para o seminário São Geraldo de Ijuí (1949) onde concluiu o então ciclo de estudos do I e II graus. Após o ingresso na fraternidade, vestindo o hábito capuchinho e adotando nome de frei Clarindo, em 1950, fez o noviciado em Flores da Cunha, com a profissão dos votos religiosos em 11.02.1951.

    No Convento São Boaventura, de Marau, realizou os estudos de Filosofia (1951-1953), e, nos conventos São Francisco de Assis, de Garibaldi, e São Lourenço, de Porto Alegre, os estudos de Teologia (1954-1957). Foi ordenado presbítero por Dom Vicente Scherer, em 22.03.1958, na matriz Santo Antônio do Partenon, em Porto Alegre.

    Realizou estudos de aperfeiçoamento, graduando-se em Pedagogia (1962) e com licenciatura (1964) pela Faculdade de Filosofia de Passo Fundo. Na Faculdade Santa Úrsula (Rio de Janeiro), fez o Curso de Formação de Orientadores Educacionais (1970) e, em Nova Iorque (USA), frequentou  a School of General Studies da Columbia University, para o curso de inglês no American Lenguage Program (1971). Estando em Roma como vice-reitor do Colégio Internacional São Lourenço de Brindes (1989-1994) frequentou a Universidade Lateranense, obtendo licença em Teologia Pastoral. Fez, também, inúmeros cursos de extensão universitária nas áreas da psicologia, relações humanas e familiares e orientação pedagógica.

     Em razão de sua formação proferiu palestras e foi orientador pedagógico, inclusive em casas de formação da Província. Foi professor na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ijuí (1960-1964), no curso de Psicologia da Faculdade de Filosofia de Passo Fundo e na PUCRS.

    Desde 1973 viveu em Porto Alegre, onde integrou as fraternidades São Lourenço de Brindesi, São Lucas e São Judas Tadeu (nos últimos quatro anos). Atuou na pastoral paroquial (Tramandaí e Belém Novo), aconselhamento e pastoral hospitalar. À pastoral hospitalar dedicou-se ainda em 1979. Iniciou no Hospital São Lucas/Pucrs (1979-1988) e continuou no Hospital Psiquiátrico São Pedro (1997), Hospital Mãe de Deus (1998-1999), Hospital de Clínicas (2006-2011) e Instituto de Cardiologia (desde 2012).

     Sua estadia em Porto Alegre foi interrompida de 1989 a 1994, quando foi vice-reitor do Colégio Internacional São Lourenço de Brindesi (Roma) e, de maio a outubro de 2003 e de 2004, quando prestou assistência pastoral aos peregrinos do santuário Madonna delle Grazie (São Frei Pio de Pietrelcina), em San Giovanni Rotondo, na região da Puglia, sul da Itália).

     Em Porto Alegre, atuou como Vigário Paroquial na Paróquia Nossa Senhora de Belém, em assessorias e capelanias de hospitais e colégios e na Pastoral do Aconselhamento (Paróquia Santo Antônio).

    Em 1983 celebrou o jubileu de prata de ordenação sacerdotal; em 2001, o jubileu de ouro de profissão religiosa e, em 2008, o jubileu de ouro de ordenação presbiteral. Em 2002 recebeu o título de “Cidadão Emérito de Porto Alegre”, concedido pela Câmara de Vereadores de Porto Alegre.

    Entre outros livros, publicou “Frei Salvador Pinzetta: uma vida de oração e trabalho” (1988), “Compreensão da psicologia masculina e feminina” (1996) e “Características fundamentais da personalidade do educador” (1997).

    Em 2002 recebeu o título de “Cidadão Emérito de Porto Alegre”, concedido pela Câmara de Vereadores de Porto Alegre.           

    Frei Achylles, segundo os que há mais tempo com ele conviviam, tinha a marca do otimismo (“de bem para melhor” era sua permanente auto avaliação, parecendo não levar a sério a própria doença), bom humor, atenção e cordialidade, sempre com uma sofisticada simplicidade e permanente disponibilidade.  Era um semeador de simpatia com grande retorno de amizades. Era um frade feliz, realizado e, sem dúvida, foi o motivo do sorriso e da felicidade de muitas pessoas.

 

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