Necrologia

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Frei Serafim de Montvernier

11/06/1883
19/05/1960

Montvernier - França


Registro
Veio para a Missão Capuchinha do RS, em 1903. Recebido pelo frei Manoel de Chambery - Mestre dos Noviços, professou no dia 02.07.1904, em Flores da Cunha e, também, os votos perpétuos, no dia 08.09.1907, recebido por Frei Roberto D'apprieu - Delegado. Foi ordenado no dia 19.11.1911, em Porto Alegre. No mesmo ano foi enviado a Roma para estudar teologia, depois retornou a França. Faleceu no dia 19.05.1960, com 77 anos, em Annecy ( frança), onde está sepultado.

 

Informações pessoais
CHARLES-FELIX DESCHAMPS

Frei Vitorino de la Ravoire

16/02/1881
20/05/1940

Ravoire - França

 

Destacou-se como Missionário Popular.

 

Registro
Professou, no dia 12.09.1897, na França. Em 1899, veio para a missão Capuchinha do RS. Foi ordenado presbítero no dia 30.11.1905, em Porto Alegre. Trabalhou em Vacaria. Em 1908 regressou a França e, no ano seguinte, foi para a Missão nas Ilhas Seychelles( Oceano Índico). Faleceu no dia 20.05.1940, com 59 anos, em Meylan ( França), onde está sepultado.

 

Informações pessoais
JEAN-MARIE-JOSEPH BERTOLLIER

Frei Norberto Sogari

10/09/1932
21/05/1986

Flores da Cunha - RS

 

Destacou-se na Pastoral Paroquial e Missões Populares.

 

Registro
Ingressou no Seminário Seráfico São José - Veranópolis, no dia 18.01.1944. em 1950, fez o noviciado e professou, no dia 11.02.1951, em Flores da Cunha, quando asumiu o nome religioso de frei Norberto. Foi ordenado presbítero em Porto Alegre, no dia 22.03.1958, por Dom Vicente Scherer. Desempenhou seu ministério na pastoral paroquial, atuando em Bom Jesus, Sananduva, Vacaria(1960). Em Vacaria, de 1961 à 1972, como Missionário no Sul do Brasil e Vigário Cooperador. Na Vice-Província, de 1973 à 1979, em Anápolis e Rio Verde (GO). Bom Jesus(1980), São José do Norte (1981), Flores da Cunha(1983), Sombrio(SC)-(1984). Era pároco em Santa Rosa do Sul (SC), quando faleceu, no dia 21.05.1986, vítima de um infarto agudo do miocárdio, aos 54 anos. No hospital São José, Criciúma/SC. Foi sepultado no Jazigo dos Frades Capuchinhos, no Cemitério Municipal de Flores da Cunha - RS

 

Informações pessoais
À Pia Batismal, recebeu o nome de DOMINGOS SOGARI, filho de Serafim Sogari e de Bernardina Garibaldi. Era um homem alto, robusto e imponente, mas ao mesmo tempo, simples e humilde

Frei Eloi Rossetti

25/02/1930
21/05/2013

Caxias do Sul - RS

 

Com 83 anos, 62 de vida religiosa e 56 de presbítero, Frei Elói Rossetti faleceu na terça-feira 21, às 22 horas, no Hospital Saúde, de Caxias do Sul, de falência de múltiplos orgãos em razão de grave quadro de septicemia.
Velado na igreja matriz Imaculada Conceição (Capuchinhos), bairro Rio Branco, em Caxias do Sul. A missa de despedida  às 16 horas da quarta-feira 22 de maio de 2013 , e o sepultamento no Memorial dos Capuchinhos, junto à Igreja Imaculada Conceição.

 

Registro
Desde 15 de maio estava hospitalizado para tratamento de pneumonia, quando seu quadro agravou-se com insuficiência renal, alteração de pressão arterial e grave septicemia (infecção generalizada).
Havia sofrido uma isquemia cerebral grave em fevereiro de 2006. Em consequência do AVC isquêmico perdeu a fala e alguns movimentos dos membros do lado direito. Desde março de 2006 passou a residir na Casa de Saúde São Frei Pio; não recuperou a fala, mas, com boa saúde e sem muita dependência de cuidadores, foi sempre uma alegre presença fraterna.

 

Informações pessoais

Era o 16º e último dos filhos de João Rossetti e Hermínia Didoné Rossetti. Nasceu em Caxias do Sul, em 25 de fevereiro de 1930, e recebeu o nome de Isidoro. Dos 16 irmãos, ainda vivem Frei Zeferino, de 88 anos, e Francisco, o penúltimo, com 85 anos.


Ingressou no Seminário de Veranópolis em 1943, vestiu o hábito capuchinho em 1950, fazendo o Noviciado em Flores da Cunha, momento em que assumiu o nome religioso de Frei Elói e nunca mais o abandonou. A Profissão Religiosa na Ordem foi em 6 de janeiro de 1951. Em 23 de dezembro de 1956 foi ordenado presbítero por Dom Benedito Zorzi, na igreja matriz São Pedro de Garibaldi. Rezou a Primeira Missa Solene na Paróquia São José, de Caxias do Sul, em 30 de dezembro de 1956.

 

Entre 1943 e 1958 fez todos os estudos, inclusive Filosofia e Teologia, nas casas formativas da Província do Rio Grande do Sul. Nos anos 1970 fez uma reciclagem teológica no Convento São Lourenço de Bríndisi, e vários outros cursos, inclusivo o Cursilho de Cristandade. Em 1985 participou da 30ª edição do Cerne, em Curitiba, curso ministrado pela Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB).

 

Concluídos os estudos teológicos, Frei Elói iniciou a caminhada na pastoral paroquial, que se tornou a marca de sua vida como sacerdote. Por 40 anos, de 1959 a 1999, atuou como vigário paroquial e pároco, várias vezes em serviço fraterno e apostólico a dioceses, nas seguintes localidades: Ibiraiaras (17 anos), Ipê, Cacique Doble, Machadinho, Jaguarão (onde foi o último pároco capuchinho), Ceilândia (Distrito Federal), Coronel Bicaco, Cruz Alta (onde foi cura da catedral, em 1993), Ibirapuitã, Dom Pedrito e Santa Maria.

 

A seguir, atuou na Pastoral do Aconselhamento e na Pastoral Hospitalar em Flores da Cunha e, por seis anos, no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre.
No exercício pastoral viveu nas fraternidades capuchinhas de Lagoa Vermelha, Ipê, Paim Filho, Pelotas, Ijuí, Soledade, Bagé, Santa Maria, Flores da Cunha, e, em Porto Alegre, nas fraternidades São Lourenço de Bríndisi e São Lucas.
Teve destacada presença e atuação em Ibiraiaras, onde foi o incentivador da extensão da rede de eletrificação, construtor do salão paroquial, salão de esportes, casa paroquial, hospital, nova matriz, capela do cemitério, casa para hospedar o médico, três capelas e quatro salões comunitários e o animador da comissão de emancipação municipal.

 

É irmão dos capuchinhos Frei Ivo (falecido em 2005) e do irmão leigo Frei Zeferino, membro residente da casa de Saúde São Frei Pio, e da religiosa da Congregação de São José, Província de Caxias do Sul, Irmã Maria Helena, já falecida. Quando menino, Frei Elói ia com frequência a teatros e apresentações no Seminário Diocesano de Caxias do Sul, quando os capuchinhos, que lá atuavam, o convidaram para ser seminarista. Mas, Frei Elói queria ser frei como o irmão Frei Ivo. Em janeiro de 1943, quando Frei Ivo Rossetti rezou a Primeira Missa Solene na Capela Santo Antônio, em Caxias do Sul, decidiu que seria capuchinho e entrou imediatamente no seminário de Veranópolis.
Frei Elói celebrou o jubileu de ouro de vida religiosa em 2001 e os 50 anos de ordenação sacerdotal em 2006.

Sempre foi um frade simples, alegre e uma pessoa equilibrada na convivência fraterna. Homem de oração, serviçal, entusiasta e dedicado em todas as atividades que desenvolveu. Além da pastoral paroquial, exerceu de forma elogiosa a pastoral hospitalar, especialmente nos seis anos de atuação no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre. Lá, segundo as irmãs scalabrinianas da pastoral hospitalar, deu um exemplo de atuação, tanto pela organização, assiduidade e dedicação amorosa que o tornou bem-quisto, quanto pelo exemplo de humildade, empatia com os doentes, profunda espiritualidade e devoção nas celebrações.


Em um depoimento escrito registrou: “Sinto-me feliz porque sempre acatei profundamente a vontade de Deus manifestada através dos superiores. Nunca pedi lugar para trabalhar e nunca recusei o que me foi indicado, e é isto que me deixa tranquilo”.

Frei Ildo Giordani

14/04/1950
22/05/2005

São Valentim do Sul/RS

 

Alegre, expansivo, simples, humilde disponível.

 

Registro
Manifestando seu desejo de ser frade capuchinho, ingressou no seminário Santo Antônio de Vila Flores aos 22 de fevereiro de 1964, sendo recebido pelo frei Léo Pedro Dalla Valle. Ingressou na fraternidade capuchinha em 31 de março de 1972, em Flores da Cunha, sendo recebido por frei Jaime Biazus, ministro provincial. Em 11 de janeiro de 1974, em Marau, realizou a profissão simples, após um ano de noviciado na mesma casa. E em 09 de junho de 1977, em Garibaldi, assumiu compromisso definitivo com esta forma de vida através da profissão solene. Após ser ordenado diácono por Dom Antônio do Carmo Cheuiche, aos 26 de junho de 1977, na igreja matriz de São Judas Tadeu, Porto Alegre, foi ordenado sacerdote aos 22 de outubro de 1977 por Dom Ney Paulo Moretto, na Igreja Matriz Cristo Rei, em Bento Gonçalves.

 

Frei Ildo exerceu sua missão como frade sacerdote capuchinho : Veranópolis: de 1977 a 1979: Professor no Seminário Seráfico São José. Paim Filho: 1979 e 1980: Vigário Paroquial. Soledade: 1980 a 1987: Vigário Paroquial. Veranópolis: 1988 a 1990: Vigário Paroquial. Fontoura Xavier: 1991 a 1996: Pároco São José do Herval e Soledade: 1997: Professor Estadual Passo Fundo: 1998 e 1999: Professor Estadual. Franca: 200 e 2001: Missão junto ao mundo muçulmano Marau: De 26 de novembro de 2001 até ontem: Vigário Paroquial e, posteriormente, Juiz do Tribunal Eclesiástico de Passo Fundo. Formado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em dezembro de 1977 e em Teologia pela PUC-RS, em dezembro de 1977, concluiu o curso de Direito Civil na Universidade de Passo Fundo aos 10 de novembro de 1977. Aos 18 de março de 2003, foi nomeado Juiz do Tribunal Eclesiástico de Passo Fundo, onde exercia sua missão até ontem. No dia 20 de maio, em contato telefônico, acolhendo o convite feito pelo Governo Provincial para que participasse de um curso “Latu Senso” sobre Direito Canônico, em quatro módulos, com 360 horas, na PUC-RS, frei Ildo, feliz, dizia: “Vocês estão confiando demais em mim. Vocês estão me incentivando, amparando. Espero corresponder à confiança de vocês”.

 

Domingo. Festa da Santíssima Trindade. Frei Ildo estava participando de festa religiosa numa comunidade de Veranópolis. O dia estava lindo. Tarde ensolarada e céu límpido. frei Ildo Giordani, dirigindo automóvel, retornava à sua fraternidade indo de Veranópolis a Marau. No trevo de acesso a Paraí, colidiu com outro veículo que entrava no asfalto . O acidente foi grave. Ferido, frei Ildo foi levado ao hospital Nossa Senhora Aparecida, Paraí. Sem condições, foi remetido, imediatamente, para Passo Fundo. Não chegou em tempo e faleceu às 19h10min, do dia 22/5/2005. Será sepultado em Bento Gonçalves, linha Leopoldina, capela das Almas, às 16hs. desta segunda-feira. Frei Ildo morreu como viveu: alegre, espontâneo, disponível, após um dia muito feliz junto ao povo que amava e onde esteve como frade e sacerdote.

 

Frei Ildo estava num dos momentos mais felizes de sua vida, sentindo-se sempre mais acolhido e estimado como frade, sacerdote e profissional. Sofremos todos. Mas, agradecemos. Nossa gratidão a Deus é maior e a Ele saudamos, tristes pela despedida, mas alegre pela certeza do reencontro: “Louvado sejas, meu Senhor pela Irmã Morte corporal Da qual nenhum ser vivo pode escapar (...) Felizes aqueles que ela achar na tua santíssima vontade Porque a morte segunda não lhes fará mal”.

 

Informações pessoais
ILDO GIORDANI, filho de Elya Paulo Giordani e Delvina Maria Giordani, nasceu aos 14 de abril de 1950, em São Valentim do Sul, sendo batizado na mesma paróquia aos 30 de dezembro do mesmo ano. Sobrinho de Irmã Luiza Giordani (Carmelita), que por muitos anos foi Madre Superiora no Carmelo do Menino Jesus, em Caxias do Sul (RS).

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