Necrologia

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Frei Brás Rodegheri

09/03/1925
21/10/1985

Marau - RS

 

Destacou-se na formação e educação.

 

Registro
Ingressou no Seminário Seráfico São José, Veranópolis, no dia 14.08.1938. Em Flores da Cunha, fez o noviciado, quando recebeu o nome religioso de frei Brás de Marau e professou no dia 06.01.1946, sendo recebido por Pe. frei José de Bento Gonçalves. Foi ordenado presbítero, no dia 23.12.1951, por Dom Cândido Maria Bampi, em Garibaldi. Suas atividades pastorais foram, quase totalmente, voltadas para a educação da juventude. Inicialmente no seminário de Vila Ipê, Santa Maria, Marau e Lagoa Vermelha; por dois períodos (1958-1976, 1979-1984). No início do ano de 1985, passou a residir no Convento São Lourenço, Porto Alegre. Dotado de grande força de vontade, mas de saúde frágil, ao longo dos anos sofreu 24 cirurgias. Faleceu na madrugada de 21.10.1985, no Hospital São Lucas (PUC), em Porto Alegre, com 60 anos, de insuficiência renal crônica e septicemia. Foi sepultado no jazigo dos Frades Capuchinhos em Marau/RS, com missa concelebrada por grande número de sacerdotes. Fica o testemunho de um frade simples, pobre, penitente e devoto.

 

Informações pessoais
VALENTIN JOSE RODEGHERI - Filho de Attilio Rodegheri e de Mathilde Felippin. Irmão do frei Valentim (Argemiro Rodegheri), hóspede da Província São Lourenço de Bríndisi, Paraná-Santa Catarina

Frei Antônio Castagnera

23/03/1956
21/10/2006

Sacerdote.

Nasceu no dia 23 de março de 1956 em São Domingos do Sul (Casca/RS). Filho de Aurora Vitória Lisot e Victorio Castagnera.

  • Ingressou no Seminário no dia 18 de março de 1969 em Vila Flores/RS.
  • Profissão Temporária no dia 02 de fevereiro de 1979 em Marau/RS.
  • Ordenação Diaconal no dia 22 de agosto de 1982 em Campo Grande/MS.
  • Ordenação Presbiteral no dia 05 de fevereiro de 1983 em Vanini/RS por Dom Urbano Allgayer.

 

Foi enviado para a Província do Brasil Central ainda como estudante e fez todos os estudos em Campo Grande/MS. Desempenhou várias funções na Província e na Ordem, sendo inclusive Secretário para a Língua Portuguesa e Vice-Secretário Geral da Ordem na Cúria Geral em Roma. Trabalhou também em Sidrolândia/MS, Campo Grande/MS, Ceilândia Sul/DF, Nova Fátima/GO e Brasília/DF.

Em janeiro de 2006 em Roma, submeteu-se a uma delicada cirurgia para retirada de um tumor no cérebro e a tratamento de quimioterapia e radioterapia. Em julho retornou ao Brasil continuando o tratamento em Goiânia/GO, sem resultados.

Faleceu no ano de 2006 em Goiânia/GO, por insuficiência respiratória aguda e melanoma metástico. Foi sepultado no jazigo dos Capuchinhos em Hidrolândia/GO.

Estava com 50 anos de vida, 27 de vida religiosa e 23 de Presbítero.

Frade muito competente, poliglota, músico, dedicado, alegre, disposto, simples e fraterno. Não sabia dizer “não”.

Frei Vital Aresi

02/04/1915
22/10/2012

Garibaldi - RS


O capuchinho Frei Vital Aresi morreu na segunda-feira 22 de outubro de 2012  às 13 horas, na Casa de Saúde são Frei Pio, em Caxias do Sul. Às 16h15 é rezada missa de corpo presente na capela da Casa de Saúde e, , às 17h30, é trasladado para Garibaldi, onde é  velado na Capela do Convento são Francisco de Assis. Na Terça-feira, 23, após missa de corpo presente às 9h30, é sepultado no jazigo dos Freis Capuchinhos, no cemitério municipal de Garibaldi.


Desde 2006, Frei Vital estava em cuidados de saúde, na Casa de Saúde São Frei Pio. Faleceu com 97 anos, 81 de vida religiosa capuchinha e 71 de presbítero, após sucessivas internações hospitalares. 

 

Registro

Nasceu em Garibaldi, filho de João Aresi e Carolina Curti Aresi, entrou no seminário de Veranópolis em 1925 e fez o noviciado em Flores da Cunha. Abraçou a Ordem Capuchinha com a realização da profissão dos votos em 27.03.1931. Fez os estudos filosóficos e teológicos nos conventos de Marau e Garibaldi. Prestou serviço militar no 1º Batalhão Ferroviário de Santiago, em 1938/39. Foi ordenado sacerdote por Dom José Baréa, em Garibaldi, em 05.01.1941.
 

Era irmão dos capuchinhos já falecidos entre 1988 e 1997, Freis Albino, Ricardo e Angélico, todos membros da Província do Rio Grande do Sul.
Viveu sua vida de capuchinhos e exerceu o apostolado, durante mais de 60 anos, no Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Portugal e no estado de São Paulo. No RS atuou em Vacaria, Porto Alegre, Camargo, Veranópolis, Ipê, Caxias do Sul, Gentil e Garibaldi, como vigário paroquial, pároco, secretário do bispo de Vacaria, capelão do Colégio Santo Antônio de Porto Alegre, vice-diretor e professor de francês e outras disciplinas nos seminários de Veranópolis e Ipê, assistente da Ordem Franciscana Secular (OFS) e responsável pelo setor de correspondência do departamento de assinaturas do Correio Riograndense, quando substituiu Frei Boaventura Francio, que faleceu neste posto de trabalho. Em Portugal, nas cidades do Porto, Beja e Barcelos, entre 1947 e 1951, foi professor, reitor de seminário e pastoralista.

 

Informações pessoais
Na então custódia (criada em 12.08.1956) e hoje Província dos Capuchinhos do Brasil Central, teve intensa presença e atuação, durante 31 anos, entre 1956 e 1987. Trabalhou em Aparecida do Taboado, Campo Grande, Corumbá, Itumbiara, Rio Verde de Goiás e Sidrolândia.
 

Em dois períodos, viveu e Aparecida do Taboado durante 20 anos, onde atuou na pastoral, foi professor e diretor do seminário e diretor de escola; foi também o fundador e diretor do primeiro seminário capuchinho do Brasil central e, em Corumbá, foi cura da catedral. Do Brasil Central foi atuar na diocese de São José do Rio Preto, como pároco em Valentim Gentil.
 

Em 1988 retorna à Província do RS e passa a viver nos conventos de Flores da Cunha e de Garibaldi, como capelão do Hospital São Pedro e auxiliando na pastoral paroquial. De espírito itinerante, cinco anos depois, na condição de hóspede da diocese paulista de Jaboticabal, assume como pároco na paróquia de Paraiso, onde permanece por 10 anos.
 

Em 2003, retorna ao Convento de Garibaldi, exerce a pastoral do aconselhamento até transferir-se, em 2006, para cuidados da saúde, para a Casa de Saúde São Frei Pio, em Caxias do Sul.

 

Frei Vital tinha licenciatura plena em Pedagogia pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Urubupungá, SP (1978), e licenciatura curta em Estudos Sociais pela Universidade Estadual de Mato Grosso, de Três Lagoas, MS (1979). Também fez inúmeros cursos de aperfeiçoamento de atualização pedagógica, administração escolar e aperfeiçoamento para diretores e professores.
 

Em Aparecida do Taboado, Frei Vital é nome de Escola Estadual, Cidadão Aparecidense e é homenageado com placa em monumento público. Em Paraiso, SP, com o título de Cidadão Paraisense. É autor do opúsculo Devocionário Seráfico (Editora São Miguel, 1956).
 

Homem de grande energia, intensa atividade e espírito empreendedor, tomou muitas iniciativas, seja na construção de escolas e outras instalações, seja na organização da infraestrutura das cidades que iam se formando, especialmente na área da então Custódia dos Capuchinhos do Brasil Central.

Frei Samuel Pegoraro

27/03/1906
23/10/1921

Nova Bassano - RS

 

Professou in articulo mortis

 

Registro
Ingressou no Seminário Sagrado Coração de Jesus, Flores da Cunha, no dia 15.09.1921. foi recebido pelo Pe. frei Exupério de la Compôte, Mestre dos noviços. Vitimado pela osteomielite aguda, faleceu, no dia 23.20.2921, com apenas 16 anos, no Hospital Pompéia, Caxias do Sul. Professou, in articulo mortis, no dia 23.20.1921 e foi recebido pelo frei Angélico de Saint-Christophe. Foi sepultado no jazigo dos Frades Capuchinhos, Cemitério Municipal de Flores da Cunha/RS.

 

Informações pessoais
SILVIO PEGORARO - filho de Luigi Pegoraro e Irene Corato

Frei EduardoTotti

30/08/1903
25/10/1949

Veranópolis - RS

 

Destacou-se na Pastoral Paroquial. Dotado de espírito jovial e alegre, possuia belíssima voz.

 

Registro
Ingressou no Seminário de Veranópolis, no dia 15.01.1915. Vestiu o hábito religioso, no dia 21.02.1920 em Flores da Cunha, onde fez o noviciado com o mestre Pe. frei Exupério de la Compôte e professou no dia 22.02.1921, das mãos do frei Bruno de Gillonay. Foi ordenado sacerdote, no dia 21.06.1929, por Dom João Becker, em Garibaldi. Iniciou suas atividades em Flores da Cunha, em 1931, como professor e em 1932 e 1933, como coadjutor, em 1935, como vigário; em Garibaldi, 1934, como missionário. De 1936 a 1949, em Vila Ipê, como vigário, construiu o belíssimo templo em louvor ao Patrono São Luiz Rei. Auxiliou moral, material e espiritualmente, na obra de construção de seminário de Ipê. Fisicamente forte, saudável e robusto, foi atacado por doença misteriosa e fatal. Internado no Hospital da Beneficiência Portuguesa, em Porto Alegre, faleceu no dia 25.10.1949, com 46 anos. Foi sepultado no jazigo dos Frades Capuchinhos, Cemitério de Ipê. Presente o bispo diocesano, 35 presbíteros, demais religiosos e grande número de fiéis. É homenageado com nome de rua e praça, em Ipê.

 

Informações pessoais
ARTUR FELIX TOTTI - Filho e Artêmio Totti e de Lúcia Sávio

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